Portal Trétis – Tudo sobre o Athletico Paranaense

Não é novidade para ninguém que o Fluminense anda bem mal das pernas, a equipe passa por uma fase turbulenta, já são sete jogos sem marcar gols, 672 minutos ao todo, a pior fase do clube na era dos pontos corridos do Brasileirão. Como alento ainda tem a Sulamericana, e por isso o Atlético deve ficar atento e não dar brechas para o time carioca, porque eles vão vir para cima.

 

A principal mudança deve ser no esquema tático do Fluminense, o técnico Marcelo Oliveira deve mudar o time do 3-5-2 para o 3-4-3, não abdicando de jogar com três zagueiros, mas trocando alas por atacantes de velocidade para correrem pelas pontas. Os dois velocistas devem ser Everaldo e Marcos Jr, ou Júnior Dutra e Marcos Jr.

 

O real perigo que o Atlético deve estar atento vem pelo alto, pois o Fluminense gosta de fazer jogadas aéreas, tanto com bola rolando quanto na bola parada. Eles vão contar com os três zagueiros: Gum, Digão, Paulo Ricardo e mais o volante Richard, todos eles com estatura alta. Outro ponto a se destacar é a dupla do lado esquerdo: Ayrton Lucas e Everaldo. No primeiro jogo na baixada era por ali que o Fluminense conseguia atacar mais e hoje essa presença forte pela esquerda deve se repetir e com mais intensidade. Vale ressaltar também que o fator “Maracanã” faz a diferença, com expectativa de casa cheia.

 

Fora de campo o Atlético tem vários fatores que ajudam no jogo de hoje: A pressão da torcida em cima do time carioca, a fase do adversário, risco de queda do técnico entre outros. Em campo o Furacão tem que se defender bem e explorar os espaços. Ayrton Lucas é um bom ala, mas não é tão eficiente na marcação, deixa espaços, por isso os atacantes atleticanos Marcelo ou Rony devem explorar bem esse lado. Já na direita, o Fluminense terá o volante Jadson que deve dar menos espaços para a dupla Lodi e Nikão, mas por ser um jogador que apoia bastante pode deixar brechas.

 

A solução real para o Atlético segurar o tricolor carioca é manter a calma, se defender quando necessário e buscar ser eficiente nos contra-ataques. É preciso trabalhar a bola com toques rápidos e transições do goleiro para as pontas, como aconteceu no jogo contra o Bahia em Salvador, quando a jogada começa numa reposição de Santos.