Evellyn Ezidio
O Atlético Paranaense empatou em 1 a 1 com o Júnior Barranquilla, na Colômbia, na noite da última quarta-feira (05), segurando a pressão do time da casa. Agora, o rubro-negro irá decidir se põe a mão na taça da Sul-Americana ao lado de sua torcida no jogo de volta, na próxima quarta-feira (12), na Arena da Baixada.
Para a partida, a torcida atleticana já esgotou os ingressos e o jogo promete ser emocionante e histórico para a equipe, já que pela primeira vez irá decidir um torneio internacional em casa. Em outra ocasião, na final da Libertadores de 2005, o Furacão teve que comandar o jogo no estádio do Beira Rio, em porto Alegre, contra o São Paulo.
Nervosismo e falta de criação
A primeira etapa foi democrática entre as equipes. O jogo começou com dificuldades por parte do Atlético no setor de criação. Era claro que o nervosismo estava sob os jogadores e isso atrapalhou as jogadas. O Junior Barranquilla iniciou a partida com as melhores chances e pressionava a saída de bola do Furacão, mas as chegadas não eram perigosas e paravam na defesa bem prostrada do time rubro-negro.
Raphael Veiga foi quem mais falhou individualmente e, por isso, a criação de jogadas foi praticamente nula na primeira etapa, fazendo com que o time quase não passasse do meio campo.
Ação e reação, decisão em Curitiba
No intervalo, o Atlético colocou a cabeça no lugar e iniciou a segunda etapa um pouco mais tranquilo. A primeira boa chance veio de uma cabeçada de Léo Pereira, ainda no primeiro minuto de jogo, que passou pertinho da trave. O Furacão tentou se organizar mais em campo, mas ainda não conseguia furar o bloqueio que a equipe colombiana criou. Aos quatro minutos o rubro-negro insistiu e achou uma brecha! Nikão, em uma jogada de velocidade, encontrou Pablo na ponta direita e o artilheiro mandou a bola em diagonal para o fundo das redes.
Porém, a alegria atleticana durou pouco e, no minuto seguinte, a equipe de Barranquilla empatou a partida com Yony González, em uma falha do lateral Jonathan. Após o empate, a partida se equilibrou e o jogo ficou preso no meio campo. O Junior ainda conseguiu o que poderia ser uma vantagem perigosa, quando Rony acabou cometendo pênalti no jogador adversário logo no canto da área. Na cobrança, Rafael Pérez mandou uma bomba no travessão, perdendo a chance de ampliar o placar e provando a sorte que Atlético está na competição. Depois do susto, o Furacão controlou mais a partida, mas já não havia tempo para mais nada.
Agora o foco é total na decisão na Arena da Baixada, na próxima quarta (12), às 21h45. Um empate com ou sem gol levará a disputa para a prorrogação e, continuando o empate, para os pênaltis. Para ser campeão sem preocupações, o Furacão precisa vencer a partida, já que o gol fora de casa não conta como vantagem para a final da competição.