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Quando Marcelo Cirino fez uma das melhores jogadas de sua carreira, aos 50 minutos do segundo tempo no Beira-Rio, provavelmente ele não esperava que além do gol feito por Rony, a jogada que envolveu uma caneta a partir de um calcanhar que resultou no choque entre dois colorados e mais um corte seco no segundo marcador, fosse eternizada na pele de um torcedor. Mas foi isso que Edgar Delfino Junior fez logo após a partida.

 

Ele já tinha tatuado a cadeira onde assistiu o título da Sulamericana, que é de sua propriedade na Baixada, e pensou em repetir o ritual.

 

“Saí do estádio com a proposta de tatuar ‘escada da visitante do Beira-Rio’, pois foi onde vi o título, aí na quinta cedo mandaram no grupo dos Sicupirados o vídeo e pensei ‘bah, é isso aí mesmo'”, relata.

 

 

O vídeo de referência para a tatuagem foi feito pelo animador Daniel Resende. Ele pediu indicações de tatuadores em Porto Alegre e acabou parando em outro estúdio, bem na rua onde tinha sido a concentração de torcedores atleticanos no dia anterior.

 

“Entrei e vi o portfólio, eles tinham um baita trampo. Até perguntei se o cara era colorado pois não ia fazer ele tatuar isso, mas era gremista e gente boníssima demais. Em 20 minutos estava pronta”.

 

Perguntado sobre promessas e rituais para 2020, Edgar prometeu estar no primeiro jogo do ano, na Supercopa do Brasil, que será disputada no dia 22 de janeiro entre o Athletico, campeão da Copa do Brasil, e o futuro campeão brasileiro. O ritual já está definido:

 

“Em todos os jogos da Libertadores irei de bombacha e camisa bordô (em referência a camisa utilizada por Tiago Nunes”.