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Na entrevista coletiva após o empate contra o Internacional por 1 a 1, o técnico Tiago Nunes comentou sobre a partida e também sobre situações sobre o seu futuro. Nunes deixou claro que espera a plena recuperação do presidente Mário Celso Petraglia para definir a permanência ou a saída do Athletico em 2020. O presidente do Conselho Deliberativo do Athletico segue em fase final de recuperação, no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após cirurgias em seu intestino e ainda não tem alta programada.

 

“A gente está esperando a recuperação plena do presidente Petraglia, para que possa se definir a minha permanência ou não no Clube. Já conversei um pouco com o Márcio (Lara) e com o Paulo André, já iniciamos algumas conversas, mas estamos esperando o retorno do presidente para confirmar ou não minha permanência para 2020”.

 

O técnico comentou que todo treinador de futebol sonha em ter continuidade no seu trabalho e esse seria um fator que poderia pesar na sua permanência, mas também deixou claro que poderá avaliar outras propostas que sejam “sedutoras”.

 

“A minha preferência é por ficar no Athletico e dar continuidade ao trabalho , coisa que todo o treinador busca em ter. Agora, lógico, temos que avaliar se vão haver outras propostas e outros convites que possam ser tão sedutores quanto”.

 

Nunes também fez questão de negar qualquer contato do Internacional após a demissão do treinador Odair Hellmann, derrotado na final da Copa do Brasil, e reafirmou que seu foco é com o Furacão até o dia 8 de dezembro. Segundo Nunes, faltam acertar “questões abertas”.

 

“O Internacional não entrou em contato comigo, nem com nenhum dos meus representantes. A minha ideia é focar no trabalho que eu tenho até o dia 8 de dezembro com o Athletico. Vou conversar com o Clube, tem questões que estão abertas ainda. A partir daí a gente vai ver o que acontece pra 2020”.

 

Sobre a partida, o treinador multicampeão nos últimos anos pelo Furacão disse que o Clube criou uma postura diferente ao longo do seu trabalho e isso faz com que o time jogue de igual para igual com todas as outras equipes do campeonato, seja fora ou dentro de casa.

 

“Nós como equipe, pelo trabalho que vem desde o ano passado, estamos construindo uma identidade não só técnica, tática, mas comportamental. O time de hoje é capaz de jogar em qualquer cenário buscando ter a naturalidade como joga em casa”.

 

O técnico também voltou a colocar a meta de chegar no G6 – objetivo definido no início da temporada – e que uma boa classificação no Brasileirão mostraria como os títulos conquistados não vieram por acidente. Atualmente, o Furacão está a apenas três pontos do sexto lugar, o próprio Internacional. 

 

“Nosso objetivo como equipe é chegar no G6, porque foi o que foi programado lá no inicio do ano e estamos nos esforçando muito para cumprir este objetivo do Clube e também para representar bem o que a gente conquistou esse ano. Quando você consegue ter uma temporada regular, atuando em ótimo nível contra equipes internacionais como River, Boca e jogando um Brasileirão em altíssimo padrão, mostra que não foi por acaso que as conquistas vieram”.