Portal Trétis – Tudo sobre o Athletico Paranaense

Na próxima terça-feira (17), a partir das 20h30, o torcedor atleticano irá conhecer os adversários do rubro-negro na fase de grupos da Libertadores da América 2020. Pelo ranking da Conmebol, o Athletico estará no pote 3 e poderá enfrentar Boca Juniors e River Plate (Argentina), Olímpia (Paraguai), Nacional ou Peñarol (Uruguai) que serão cabeças de chave no torneio.

 

Os outros cabeças de chave são Palmeiras, Flamengo e Grêmio, os quais o Furacão não poderá enfrentar na fase de grupos por ser do mesmo país. A única mudança que pode ocorrer é devido a final da Copa Argentina, nessa sexta (13), entre River Plate e Central Córdoba. Caso o River ganhe, será cabeça de chave. Se perder, irá participar da pré-Libertadores e entrará no pote 4. O Santos passaria a ser cabeça de chave neste cenário.

 

No pote 2, estão os campeões nacionais Libertad (Paraguai), Universidad Católica (Chile), Bolívar (Bolívia), Racing (Argentina), além do Independiente Del Valle, campeão da Sulamericana; e Colo-Colo (Chile), Santos e São Paulo, pela pontuação histórica na Libertadores. Com exceção dos brasileiros, todos podem ser adversários do Athletico. 

 

No pote 3, além do Furacão, estão LDU (Equador), América de Cali (Colômbia), Junior Barranquilla (Colômbia), Delfín (Equador), Alianza Lima (Peru), Tigre (Argentina) e Caracas (Venezuela). Nenhum desses times será adversário do Athletico na fase de grupos. 

 

Já no pote 4, estão garantidos Defensa y Justicia (Argentina), Estudiantes de Mérida (Venezuela) e Deportivo Binacional (Peru), além do campeão boliviano do Clausura, que será decidido nos próximos dias. Além deles, existem quatro vagas para as equipes que vem da pré-Libertadores. É o caso de Internacional e Corinthians, que podem ser adversários do Athletico.

 

Entenda como funciona o ranking da Conmebol: 

 

O ranking da Conmebol é dividido em três partes: desempenho de cada time nas Libertadores dos últimos dez anos (entre 2010 e 2019, neste caso), o desempenho dos clubes nos campeonatos nacional, também levando em conta os últimos dez anos, e um coeficiente histórico que leva em conta todas as outras edições do torneio (até 2009, neste caso).

 

Dentro estas duas primeiras vertentes que consideram o desempenho, os campeonatos mais recentes recebem uma pontuação maior. A cada ano, os pontos são diminuídos em 10%.

 

O coeficiente histórico dá pontos cada vitória e empate, além de um bonificação extra para cada campeão, vice e também cada time que chegou à fase semifinal dos torneios até 2009. Ao contrário das partes anteriores, a pontuação aqui não diminui com o passar dos anos.

 

Para o sorteio da Libertadores, há ainda uma outra condição imposta pela própria Conmebol nos últimos anos: o campeão da Libertadores necessariamente entra no pote 1, enquanto o campeão da Sul-Americana vai para o 2 – a não ser que tenha pontuação suficiente para ser cabeça de chave.